A Libertação do ego
Pelo não julgamento
O não julgamento resulta da aceitação. Quando aceitamos:
- Que vivemos no campo da materialidade, no domínio do relativo, que por isso se rege pela dialética dos opostos, em que nada existe sem o seu oposto que também lhe é complementar;
- Que, em consequência, não existe o Yin sem o Yang e por isso a nossa mente não pode conhecer o frio sem o calor, o alto sem o baixo…;
Reconhecemos a perfeição da materialidade. Então aceitamos tudo. Aceitamos as decisões de cada um, pois cada um é livre de optar pelo Yin ou pelo Yang. Mas isso não é impeditivo que cada um de nós não possa tomar decisões diferentes. Cada um de nós conhecendo o calor pode sempre optar pelo frio. Conhecendo o medo pode sempre optar pelo amor.
- Que vivemos no campo da materialidade, no domínio do relativo, que por isso se rege pela dialética dos opostos, em que nada existe sem o seu oposto que também lhe é complementar;
- Que, em consequência, não existe o Yin sem o Yang e por isso a nossa mente não pode conhecer o frio sem o calor, o alto sem o baixo…;
Reconhecemos a perfeição da materialidade. Então aceitamos tudo. Aceitamos as decisões de cada um, pois cada um é livre de optar pelo Yin ou pelo Yang. Mas isso não é impeditivo que cada um de nós não possa tomar decisões diferentes. Cada um de nós conhecendo o calor pode sempre optar pelo frio. Conhecendo o medo pode sempre optar pelo amor.
Quando não
julgamos e aceitamos, esta forma de estar pode permitir o desenvolvimento de
sentimentos positivos de aproximação aos outros, pode permitir que o amor aos
outros nasça e floresça. Para a maioria de nós, que amam os seus filhos,
torna-se mais fácil aceitá-los sem julgamentos, porque o amor é mais forte do
que as emoções negativas, do que o medo. No entanto, quando se trata de outras
pessoas, relativamente às quais não tenhamos desenvolvido ligações afetivas tão
próximas, é mais difícil aceitar o que não corresponda aos nossos pontos de
vista. Aliás o nosso ego considera que para se desenvolver, para se mostrar
superior aos outros, as suas ideias tem de vingar, tem de as conseguir impor
aos outros.
Se não
julgarmos os outros é mais fácil eles mudarem, se nós em vez de os julgarmos,
formos compreensivos, podemos ajudá-los a transformarem-se, mas se os julgarmos
e em consequência desenvolvermos emoções negativas, só conseguiremos gerar nos
outros emoções negativas. As emoções negativas, ódio, raiva, revolta geram nos
outros emoções semelhantes, que se perpetuam, e em consequência, o seu medo de
perder a hegemonia agrava-se, levando a que se torne quase impossível a
mudança. Nunca julguemos os outros,
demos-lhe sempre oportunidade de seguirem o seu caminho e de crescerem.
[1] O julgamento
tem sempre por finalidade mostrar a nossa superioridade, contudo, para cumprir
com este objetivo, tanto podemos valorizarmo-nos, como apontar os defeitos dos
outros.